Escrever é deixar o pensamento fluir, porém de forma raciocinada, ao contrário da fala. É como se a gente buscasse no íntimo algo que valha a pena ser passado para o papel, ou para o computador. Abordar um assunto significa fazer um pacto com a mente e com a mão e, assim, ser honesto com ambos. Quando se tem vontade de escrever algo, se torna quase impossível não o fazer. Escrevendo, a gente se conhece melhor, se apresenta tal qual somos, sem pressão... sem vergonha... sem medo... É simplesmente uma arte!
Um texto, para ter consistência, seja esta no campo sentimental, racional, intelectual, é preciso haver dedicação, amor e respeito às palavras.
Certa vez, acho que em 2007, mais ou menos, escrevi a seguinte frase:
“Analisando pessoas como texto, descobri que algumas não o são”.
Bom, acho que ela se explica por si só, mas vou me aprofundar em seu sentido.
Resolvi escrever sobre a escrita quando começou a circular uma tal “carta” na cidade. Desde já, comunico que não a li e não faço questão. Mas, tomei conhecendo do conteúdo graças à tradicional vivência do interior, o “boca a boca” – que é um dos meios de comunicação mais eficientes em vigor. Ok, e o que a frase acima tem haver com isso? TUDO!
A escrita, quando usada com o objetivo de ferir, atacar e caluniar, deixa de ser uma arte e passa a ser banalidade.
O nome do meu blog é “Ponto de Vista”, obviamente eu teria que respeitar os demais. No entanto, vamos ler a continuação do “ponto de vista”: “... da Mara Rubia”. Meu blog tem nome e sobrenome – inclusive foto! Respeito opiniões diferentes das minhas, posso até não concordar, mas as respeito. Aliás, se tem alguma coisa aqui que alguém não concorde, por favor, exponha o seu ponto de vista para me enriquecer com o seu conhecimento e, consequentemente, enriquecer este blog, que foi criado para isso mesmo, a troca de ideias.
Escrever ofensas pessoais protegido sobre o véu do anonimato é covardia. É se apoderar de uma arma sem ter a noção de seu calibre. Poderia dar vários adjetivos a esta pessoa, ou melhor, a este “fantasma”, mas não vem ao caso. Reafirmo apenas que alguns textos não são textos, são aglomerado de palavras.
O que quero ressaltar aqui não é o apoio à atual gestão política da minha cidade, nem a censura às formas de se pensar e expressar algum tema. Quero apenas deixar o meu ponto de vista, singelo e humilde, mas assinado por mim.
Tenho conhecimento de que o que eu já escrevi neste blog não agradou a todos, mas considero esta uma tarefa impossível. Pelo menos, se algum texto sofrer retalhação, sua autora é identificável.
Personalidade é uma das características mais louváveis que podemos possuir. Covardia, a mais desprezível.
Para finalizar, peço desculpas ao “fantasma da carta”, mas não irei prestigiar sua des-arte.
MARA RUBIA AFONSO PACHECO