segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A arte da escrita.


             Escrever é deixar o pensamento fluir, porém de forma raciocinada, ao contrário da fala. É como se a gente buscasse no íntimo algo que valha a pena ser passado para o papel, ou para o computador. Abordar um assunto significa fazer um pacto com a mente e com a mão e, assim, ser honesto com ambos. Quando se tem vontade de escrever algo, se torna quase impossível não o fazer. Escrevendo, a gente se conhece melhor, se apresenta tal qual somos, sem pressão... sem vergonha... sem medo... É simplesmente uma arte!
            Um texto, para ter consistência, seja esta no campo sentimental, racional, intelectual, é preciso haver dedicação, amor e respeito às palavras.
            Certa vez, acho que em 2007, mais ou menos, escrevi a seguinte frase:
“Analisando pessoas como texto, descobri que algumas não o são”.
Bom, acho que ela se explica por si só, mas vou me aprofundar em seu sentido.
Resolvi escrever sobre a escrita quando começou a circular uma tal “carta” na cidade. Desde já, comunico que não a li e não faço questão. Mas, tomei conhecendo do conteúdo graças à tradicional vivência do interior, o “boca a boca” – que é um dos meios de comunicação mais eficientes em vigor. Ok, e o que a frase acima tem haver com isso? TUDO!
A escrita, quando usada com o objetivo de ferir, atacar e caluniar, deixa de ser uma arte e passa a ser banalidade.
O nome do meu blog é “Ponto de Vista”, obviamente eu teria que respeitar os demais. No entanto, vamos ler a continuação do “ponto de vista”: “... da Mara Rubia”. Meu blog tem nome e sobrenome – inclusive foto! Respeito opiniões diferentes das minhas, posso até não concordar, mas as respeito. Aliás, se tem alguma coisa aqui que alguém não concorde, por favor, exponha o seu ponto de vista para me enriquecer com o seu conhecimento e, consequentemente, enriquecer este blog, que foi criado para isso mesmo, a troca de ideias.
Escrever ofensas pessoais protegido sobre o véu do anonimato é covardia. É se apoderar de uma arma sem ter a noção de seu calibre. Poderia dar vários adjetivos a esta pessoa, ou melhor, a este “fantasma”, mas não vem ao caso. Reafirmo apenas que alguns textos não são textos, são aglomerado de palavras.
O que quero ressaltar aqui não é o apoio à atual gestão política da minha cidade, nem a censura às formas de se pensar e expressar algum tema. Quero apenas deixar o meu ponto de vista, singelo e humilde, mas assinado por mim.
Tenho conhecimento de que o que eu já escrevi neste blog não agradou a todos, mas considero esta uma tarefa impossível. Pelo menos, se algum texto sofrer retalhação, sua autora é identificável.
Personalidade é uma das características mais louváveis que podemos possuir. Covardia, a mais desprezível.
Para finalizar, peço desculpas ao “fantasma da carta”, mas não irei prestigiar sua des-arte.

MARA RUBIA AFONSO PACHECO

4 comentários:

  1. "Abordar um assunto significa fazer um pacto com a mente e com a mão".
    Esse trecho já diz tudo sobre a arte de escrever.

    Quanto à carta, vamos torcer pra que uma hora o autor crie um blog, como o meu ou o seu... rs.
    Abraços!

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  2. Quem sabe, né!?
    a infantilidade uma hora passa... ou não?
    heheh

    valeu, Farley!

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  3. Tão covarde quando os fatos denunciados pela carta é o anonimato de seu autor. Afinal de contas é muito fácil ficar escondido atrás da como você mesma diz ''véu do anonimato'' ou em outras situações de pessoas que se utilizam de um ''pseudo poder'' para atacar os demais.
    Abaixo,os hipócritas e os covardes!!!

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