quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Batina, a máscara de alguns criminosos.


      Depois de assistir ao “Conexão Repórter” de ontem, que falava sobre padres pedófilos, fiquei indignada – é, a gente ainda fica assim perante fatos já sabidos!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Por que não acreditar? II


       Somos “crescidinhos” para acreditar em seres fantásticos e, mais ainda, temos senso de justiça. Se, Papai Noel realmente existisse, talvez não fosse bem quisto por nós. Só alguns ganham o que pedem, e isso não é nada justo.
       Não podemos acreditar no Papai Noel porque ele tem que dar provas reais de sua existência: os presentes – concretos – de natal. Do contrário, se só pedíssemos presentes abstratos, seria bem mais fácil acreditar. Por isso, o escrito anterior “coitadinho do Papai Noel”. Se os pedidos fossem mais simples, ele teria mais prestígio.
        Alguém já pediu uma Ferrari para Deus? Pode até ter pedido, mas a Ferrari apareceu na garagem da casa como presente de Deus só por você ter sido uma boa pessoa? Aposto que não. A Deus, é pedido amor, paz, saúde, enfim, substantivos e presentes abstratos, pois dependem do seu jeito de levar a vida, das suas escolhas, tê-los ou não. Quando um presente concreto aparece entre pedidos a Deus, passa a ser abstrato também, porque vai continuar dependo de você a “busca” por tal presente.
       Pois é, o Papai Noel é injusto, sim! Mas, ninguém acredita nele, então, não importa como ele é ou deixa de ser, isso não interfere no comportamento e nem na conduta social. É só uma história inventada para dar magia à vida – de alguns.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Por que não acreditar?


       Ele está em toda parte ao mesmo tempo, conhece os desejos de cada ser humano e, mesmo não o vendo fisicamente, ele nos observa. Sua única exigência é que sejamos bons e, assim sendo, seremos recompensados. Enche os corações com um espírito de bondade, compaixão e faz a alegria, principalmente, das crianças, que ele tanto ama e que acreditam sem questionar. Mas as pessoas crescem. E, os seres “racionais” não se permitem acreditar em fantasias.
       Coitadinho do Papai Noel!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Colhendo textos.


Depois de participar do 1º Educar – palestras e minicursos oferecidos pela Secretaria de Educação de Espera Feliz –, usei um dos textos apresentados pela Professora Adriana Muller Dimas e Souza, “Circuito Fechado”, de Ricardo Ramos, na avaliação de interpretação e produção de texto dos meus alunos do 6º ano, que terminaram de estudar substantivo. Já havia estudado-o na faculdade, mas caiu no esquecimento. A crônica citada conta a rotina de um personagem desde o seu despertar até o adormecer, e é composta basicamente por substantivos. Pedi que os alunos fizessem uma pequena crônica, resumida mesmo, apenas com substantivos, contando o dia de: um cachorro, um super-herói, um professor, ou um aluno. Eis a “microcrônica” que gostaria de mostrar a vocês:

                O Aluno.
           
            Cueca, calça, meia, camisa, lápis, caderno, mochila, escola, recreio. Carro, estrada, barro, calipal, casa, roupa, mãe, pai, irmã, família, televisão, novela, Chaves, coberta, cama, travesseiro. Noite, manhã, sol, café, pasto, foice, banho, água, roupa, materiais, bolsa, escola.

            Mateus Alves dos Santos.

Em “Circuito Fechado”, a primeira frase é: “Chinelos, vaso, descarga.”, o personagem acaba de acordar. O autor encerra a crônica com o personagem indo dormir. Percebam como o Mateus foi inteligente ao fazer a rotina começar com a preparação para a escola, e acabá-la de igual maneira, já que se tratava de um aluno.

Esta realidade, retratada com poucos substantivos, é a de um dia típico na vida de um estudante e morador da área rural, “barro, calipal... pasto, foice”. Pensei até em corrigir a palavra “calipal”, trocá-la por eucalipto, que tem muito na estrada. Por curiosidade, joguei a palavra num dicionário on line. Sem vergonha de assumir que eu não sabia disso, embora deduzisse por ter contado com a linguagem regional dos meus alunos: “ca.li.pal - sm (corr de eucaliptal) pop Redução fônica de eucaliptal”. Não tem o que corrigir, é “calipal” e pronto!

Pode parecer um textinho bobo, mas tem muita subjetividade. Levemos em conta que trata-se de um aluno de onze anos.

Então...
Basta plantarmos a sementinha da produção de texto que eles serão colhidos.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Os mais chatos!!!


               A Revista “Brasileiros” divulgou as celebridades mais chatas de 2011, eleitas pelos leitores. Vi a lista hoje, no Yahoo. Entre os famosos estão: Datena, Carolina Dieckmann, Galvão Bueno, e outros. O que me surpreendeu foi não ver o nome de Susana Vieira nessa lista. Deixando as futilidades de lado – mas elas são boas também, nada como uma conversa fútil de vez em quando heheh –, quero falar de Rafinha Bastos – que, é claro, marcou presença na seleção dos mais chatos. Há algum tempo, já pensei em escrever sobre o “humorista”, mas não pelo caso da Wanessa Camargo – eles que são ricos e famosos e chatos que se entendam. Comecei a desgostar – não que eu gostasse muito, porém passei a gostar menos – do Rafinha em “A Liga”, programa que mostra a realidade das coisas e é bem legal. E, foi depois que veio essa confusão chata com a referida cantora. Então, eu o crucifiquei antes – não levem a mal o termo.
              Em “A Liga”, Rafinha Bastos é tipo o Gugu: sensacionalista, aproveitador... falso! No programa que retratou a realidade de pessoas que invadem prédios e casas abandonadas em São Paulo, o apresentador dormiu no apartamento de uma mulher pobre que morava com o filho em um lugar conhecido como “predinho”, que abriga – sem nenhuma infraestrutura – várias famílias, e fica em uma área nobre da cidade. Os moradores daquela rua reclamaram que o “predinho” desvaloriza o lugar. Rafinha Bastos ficou indignado com isso.
                Está bem! Ele pode ficar indignado com o possível – e real – preconceito, ou com a realidade precária que muitos brasileiros dignos enfrentam. Mas, a moradora falou a verdade! É claro que um prédio abandonado, abarrotado de gente que não condiz com a realidade do local, desvaloriza os demais imóveis de luxo.
                A solução não era criticar o que as pessoas pensam – que, por mais triste que seja para os moradores do tal “predinho”, não era nenhuma inverdade –, mas, sim, criticar o governo que não utiliza esses espaços abandonados para ajudar os que necessitam deles.
                 Quando o apresentador acordou, declarou que era ótimo dormir naquele local, que foi melhor do que dormir no quarto e na cama dele – não aguentou deixar o humor de lado!!! Ah, dá um tempo! Ele queria mesmo que o telespectador acreditasse nisso!? Ser sincero não significa ser piegas!!!
                  Esse foi um exemplo, mas quem assiste “A Liga” sabe bem que Rafinha Bastos deixou a popularidade “subir à cabeça”. Deu no que deu: está na lista dos mais chatos do ano! Não dou crédito a tal revista, mas quem se expõe "submete-se à ação de", como explica o “pai dos burros”.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ah... o Natal!


            O natal é a época do ano mais esperada por crianças e adultos também. As luzes piscando pela cidade afora, as vitrines enfeitadas, o panetone à mesa, os presentes embaixo da árvore - deixados pelo Papai Noel... ah, os presentes! As pessoas bem arrumadas esperando a tão sonhada 00:00 h. Natal é beleza!
              A festa religiosa que comemora o nascimento de Jesus Cristo atravessou os paradigmas das igrejas e hoje se torna também a comemoração da família, não importando o credo ou o não-credo. É o momento em que todos tentam, ao máximo, ficar juntos. Natal é união!
               Ainda tem o amigo oculto – ou amigo secreto -, para dar mais graça à noite. O presente “sacana”, o discurso das características ao contrário, a falação que quase não deixa saber o sortudo da vez, os abraços. Natal é diversão!
                  É também a comemoração dos últimos dias do ano... o começo do planejamento para o novo que bate à porta. Relembrar o que de bom foi feito, e em que se pode melhorar. Natal é reflexão!
                As musiquinhas natalinas, calmas, melodiosas e melancólicas, que sempre trazem a sensação de que deveria nevar no Brasil também para o natal ser mais natal. Não esquecendo o “Especial Roberto Carlos” que é em dias próximos – mãe, esse comentário foi pra você!!! O coral da igreja na escadaria. Natal é música!
                A ceia toda organizada, carinhosamente preparada. Carne, vinho, frutas. O aumento significativo de distribuição de marmitas para moradores de rua. Grupos ajudando famílias carentes com cesta básica. Natal é mesa farta!
                Natal é renovar a esperança de sempre encontrarmos beleza na vida, união no caminhar, diversão na simplicidade do existir, reflexão antes do passo, música para alegrar qualquer dia, mesa farta até para os que não têm mesa.
                  Ah! Natal também é vontade. Vontade que seja Natal em todos os outros dias do ano!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Os 10 mandamentos - brevemente comentados.


1º- Amar a Deus sobre todas as coisas.
Bem egoísta!
Qual é o intuito de amar a Deus sobre todas as coisas? Fico me perguntando se existe muita gente que segue o principal mandamento da Lei de Deus...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Pingos de Paz...


              O barulhinho no telhado inspira essas palavras que aqui se entrelaçam. Um som calmo, relaxante, harmonioso, poético... que traz lembranças...
             Quando chovia à noite e, por consequência, acabava a luz, era uma hora mágica: pique-esconde em família dentro de casa! Esse momento é tão presente (sentido figurado) e presente (sentido gramatical) em minha mente, que eu me vejo escondida dentro do guarda-roupa dos meus pais, em cima das cobertas – o lugar mais confortável e concorrido. Vejo um dos irmãos embaixo da cama, que ficava em frente ao meu esconderijo. Alguém atrás da porta. Ouço a pergunta: “Pode ir?”. Sinto meu coração disparar. “Não vai me achar, não vai me achar”. E, “um, dois, três, João Ricardo”, “um, dois, três, Keninha”. Ou eu me escondia muito bem, ou deixavam a caçulinha pensar que ela era o máximo nessa brincadeira.
  Talvez seja por recordações amorosas como essa que eu tenha me tornado amante da chuva. Talvez seja por isso que chuva, na minha concepção, tenha se tornado sinônimo de família. E, sempre que chove, a vontade de escrever brota, como a sementinha que o pássaro jogou no solo que aguarda impacientemente por dias chuvosos.
             A rua molhada, o cheiro que a terra exala, o verde mais verde, a reflexão, o amor, a união, a saudade... como pode caber tanta coisa dentro dos pinguinhos de chuva?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Adão e Eva eram inocentes!


          Primeiramente: por que Javé criou a serpente, que era um animal astuto e traiçoeiro? – ah! e falante. A serpente seduziu Eva e conseguiu fazer com que a mesma comesse o famoso fruto da árvore do bem e do mal – o fruto proibido.
          E qual foi o pecado de Eva? A desobediência! Foi o que eu sempre escutei.

domingo, 6 de novembro de 2011

Leituras Proibidas (?)


               A bíblia é o livro sagrado que orienta muitas religiões, o catolicismo e o protestantismo são algumas delas que têm muitos adeptos no Brasil, um país de maioria cristã.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Rabiscos Antigos.

Rabiscos antigos.

Resolvi postar alguns escritos antigos, mas achei mais apropriado nomeá-los “Rabiscos Antigos” porque eles estão, literalmente, rabiscados em papéis, divididos em duas caixinhas que eu guardo há algum tempo. É muito legal reler coisas que escrevemos em momentos distintos da vida e ver o quanto mudamos, ou não. Selecionei alguns, espero que gostem...
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“Mente Poeta”

Não sou poeta
Mas escrevo poeticamente
Não sou escritora
Mas escrevo, e poeticamente
Não sou boa de rima
Mas rimo poeticamente
Não sou nem isso e nem aquilo
Sou só mulher
E por isso vivo poeticamente.

(10/03/2006)

Nunca gostei muito de escrever poemas, acho o resultado dos meus ruim, mas já me atrevi a fazer alguns... Esse aí é bem simples, singelo, mas é bonitinho.
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Nada de mais

            Não dá para escrever por escrever. As palavras têm significados e sentimentos que queremos expressar. Se hoje escrevo assim, amanhã não mais consigo. Da mesma maneira que minhas ideias e pensamentos mudam, a cada dia as minhas palavras transmitirão minha metamorfose. Há momentos, como esse, que não sei o que escrever, mas necessito gastar meu português e, com isso, minha tensão. Só de esclarecer o que significa, para mim, escrever, já me sinto melhor, com a mente mais aliviada, não sei por quê. É isso... agora já dá para começar a escrever algo que preste.

(10/03/2006 – 03:00 am)

Muito legal reler isso heheh.
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Para João Hélio.

             Por que escrever hoje?
             Ah! Simplesmente na tentativa frustrante de um grito.
             É pelo grito sufocado de uma nação que hoje eu escrevo.
            É pela indignação de todo um povo que clama por justiça e paz.
          Mas, principalmente, escrevo por esta raiva que sinto da minha inutilidade, de como me torno inútil diante dos fatos e diante da vida.
             Arre!!!

(11/02/2007)
Escrevi quanto o garoto João Hélio morreu depois de um assalto em que os criminosos não deram tempo para a mãe dele o tirar do carro, ele acabou ficando preso ao cinto de segurança do lado de fora do veículo e foi arrastado até a morte. Essa foi a notícia que mais me abalou até hoje, acho que nunca a esquecerei.
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Qualquer dia, mostro mais “Rabiscos Antigos”...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A arte da escrita.


             Escrever é deixar o pensamento fluir, porém de forma raciocinada, ao contrário da fala. É como se a gente buscasse no íntimo algo que valha a pena ser passado para o papel, ou para o computador. Abordar um assunto significa fazer um pacto com a mente e com a mão e, assim, ser honesto com ambos. Quando se tem vontade de escrever algo, se torna quase impossível não o fazer. Escrevendo, a gente se conhece melhor, se apresenta tal qual somos, sem pressão... sem vergonha... sem medo... É simplesmente uma arte!
            Um texto, para ter consistência, seja esta no campo sentimental, racional, intelectual, é preciso haver dedicação, amor e respeito às palavras.
            Certa vez, acho que em 2007, mais ou menos, escrevi a seguinte frase:
“Analisando pessoas como texto, descobri que algumas não o são”.
Bom, acho que ela se explica por si só, mas vou me aprofundar em seu sentido.
Resolvi escrever sobre a escrita quando começou a circular uma tal “carta” na cidade. Desde já, comunico que não a li e não faço questão. Mas, tomei conhecendo do conteúdo graças à tradicional vivência do interior, o “boca a boca” – que é um dos meios de comunicação mais eficientes em vigor. Ok, e o que a frase acima tem haver com isso? TUDO!
A escrita, quando usada com o objetivo de ferir, atacar e caluniar, deixa de ser uma arte e passa a ser banalidade.
O nome do meu blog é “Ponto de Vista”, obviamente eu teria que respeitar os demais. No entanto, vamos ler a continuação do “ponto de vista”: “... da Mara Rubia”. Meu blog tem nome e sobrenome – inclusive foto! Respeito opiniões diferentes das minhas, posso até não concordar, mas as respeito. Aliás, se tem alguma coisa aqui que alguém não concorde, por favor, exponha o seu ponto de vista para me enriquecer com o seu conhecimento e, consequentemente, enriquecer este blog, que foi criado para isso mesmo, a troca de ideias.
Escrever ofensas pessoais protegido sobre o véu do anonimato é covardia. É se apoderar de uma arma sem ter a noção de seu calibre. Poderia dar vários adjetivos a esta pessoa, ou melhor, a este “fantasma”, mas não vem ao caso. Reafirmo apenas que alguns textos não são textos, são aglomerado de palavras.
O que quero ressaltar aqui não é o apoio à atual gestão política da minha cidade, nem a censura às formas de se pensar e expressar algum tema. Quero apenas deixar o meu ponto de vista, singelo e humilde, mas assinado por mim.
Tenho conhecimento de que o que eu já escrevi neste blog não agradou a todos, mas considero esta uma tarefa impossível. Pelo menos, se algum texto sofrer retalhação, sua autora é identificável.
Personalidade é uma das características mais louváveis que podemos possuir. Covardia, a mais desprezível.
Para finalizar, peço desculpas ao “fantasma da carta”, mas não irei prestigiar sua des-arte.

MARA RUBIA AFONSO PACHECO

sábado, 15 de outubro de 2011

A cultura do sexo.

           O sexo tem a função, social e bíblica, de ser a fonte de reprodução da maioria das espécies. E, para os humanos, tem uma qualidade a mais: o prazer. Sendo, esse prazer, ainda bem machista.
         Em muitos países da África – alguns da Ásia –, a mulher é tratada como um objeto e, ao invés de prazer, ela sente dor, pois não é possível que a circuncisão genital feminina, conhecida como “mutilação genital feminina”, seja motivo de alegria no ato sexual – aliás, é motivo de repulsa, incredulidade, tristeza, piedade, em todos os aspectos -, ou melhor, não é possível para a mulher sentir prazer, já que essa prática milenar é vista com bons olhos pelos homens.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A morte e a Vida Eterna.

Quando eu era adolescente, chorava só de imaginar que meus pais ou meus irmãos morreriam um dia. Hoje, evito pensar nisso, mas, se penso, ainda choro. Eu tinha uma forma reconfortante de lidar com a morte deles: era só eu morrer primeiro! Porém, fui entendendo que era muita covardia minha ter esse desejo. Aí, eu comecei a desenvolver outra estratégia que me reconfortasse, se todos morrêssemos juntos, nenhum de nós sofreria! Mas, já temos novas famílias, e amigos, e parentes... é meio improvável que ninguém sofra. Decidi, então, não decidir mais nada, já que não tenho esse poder, mesmo. Só espero que demore muuuuito o último dia, tanto da minha vida, como o das pessoas que eu amo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Professor, significado de luta e muita indignação!

O Dia dos Professores está chegando. E, como presente, tem um “concurso” aberto especialmente para a classe. Procure direitinho a sua vaga... Não achou? Procure de novo! Ainda, não? Como assim!?
            Esse estado de Minas é um fanfarrão. Olha só, brincando com a nossa cara e na “cara de pau”! As vagas – as que existem – são ilusórias! Esse concurso todo é “pra inglês ver”.  Mas, é claro que não tem vaga, já que, muitas foram ocupadas no final de 2007 – SEM CONCURSO PÚBLICO!!! Isso, para resolver as finanças do estado.
            Não tenho nada contra os “efetivados”, inclusive, pessoas chegadas a mim se beneficiaram com a Lei 100/2007. Fico feliz por essas pessoas, de verdade. Se eu tivesse no lugar delas, também aproveitaria esse presentão do Aécio, sem sombra de dúvidas, haja vista a nossa realidade. Mas, que é uma tremenda de uma sacanagem, é!
             O governo tem uma estatística de aproximadamente 96 mil efetivados, em toda a área da educação, pela referida lei. Creio que muitos desses mereçam o cargo, pelos profissionais competentes que são. Porém, não é certo que seja desta maneira.
O concurso deveria ser para todos! Nós teríamos que disputar as vagas com os favorecidos por tal efetivação sem cabimento. E, assim, a justiça ser feita. Entretanto, isso não acontecerá.
Sabe o que eu sinto diante deste fato? Muita revolta, frustração... e, ao mesmo tempo, uma incapacidade imensa de fazer algo para reverter a situação. É muito estranho os políticos nos fazerem de otários diariamente, sem a menor questão de disfarçar suas falcatruas, e nós assistirmos sentados.
Parabenizo os professores pela greve. Não somos os profissionais mais unidos do mundo e estamos longe de sermos os mais bem remunerados – longe mesmo! –, mas existe uma conscientização e uma constante e bonita luta por nossos direitos.
No mais, e desde já, feliz dia dos professores para nós!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Você é melhor que alguém?

   O caráter de um ser humano tem sido deixado de lado, já não tem tanta importância. Na TV, constantemente, assistimos a agressões praticadas pelo simples fato de não sermos parecidos. Aliás, há tanta coisa diferente no mundo, e quem não é igual à massa sofre. Entenda por “ser igual à massa” usar as roupas da moda, ter o cabelo perfeito – nem que seja à base de muita química, o importante é estar perfeito –, consumir mais do que é necessário, acreditar em Deus, ter uma religião, enfim... qualquer outra coisa que não é feita exclusivamente por gosto, mas sim pela vontade de se enquadrar, de ter aceitação. Não sou contra esse tipo de coisa, eu também gosto dos modismos ditados pela mídia ou pela sociedade. Mas, valores têm que ser quebrados!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Deus, bíblia, religião.

           Vivemos em uma sociedade regida por valores, alguns bons, outros nem tanto. Muitas pessoas acreditam que Deus seja a salvação do mundo, não estou aqui para discordar disso, mas para refletir: Em que Deus acreditar? Naquele preconceituoso que discrimina os homossexuais? Ou, então, no que nos castiga quando cometemos um “pecado”? É essa fé a que mais encontramos em nosso meio. A que nos deixa com medo dos nossos atos.