sábado, 13 de abril de 2013

Que país é esse?


                Engraçado o país do carnaval, das mulheres sensuais e seminuas, dos políticos corruptos e etc, ser tão conservador.
                Tendo como referência os países da América do Sul, o Brasil ocupa os primeiros lugares no ranking de estatísticas quando o assunto é: mortalidade infantil, infidelidade e violência, por exemplo.
                Com tantos problemas relevantes e que interferem, de verdade, na qualidade de vida de sua população, o maior país e o mais populoso, possuindo também a maior economia latina, não se ocupa desses setores, e mais: a educação, corrupção, entre outros que nós conhecemos e vemos diariamente em jornais e afins.
                O novo “problema” do momento é a discussão gerada pela presidência do pastor e deputado Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos. Acusado de falas racistas e homofóbicas, ele é a “bola da vez”. E assim, o povo brasileiro tem uma nova distração – garantir que seus direitos não sofram interferência de desejos e opiniões pessoais do então presidente –, e os políticos – e as mídias – alimentam toda essa confusão, deixando conteúdos primordiais para “escanteio”, como sempre.
                É obvio que apoio a destituição desse deputado de tal cargo. Não vejo a possibilidade, por exemplo, de uma pessoa contra o homossexualismo representar a classe enquanto representante dos direitos, também, das minorias. É um absurdo!            
                Pois é, são pessoas assim que são eleitas para nos representar – e pelo "nosso" voto!
                São pessoas preocupadas em proibir que um papel legitime o que já existe há muito tempo, a união homoafetiva.
                Mas, claro! Se dois gays, que já se relacionam e/ou já vivem juntos, assinarem um papel no cartório dando-lhes direitos iguais aos meus, que sou hetero, garantindo-lhes o direito pátrio ao casamento e suas ramificações (adoção, partilha de bens etc – sem contar o valor afetivo do ato), é claro que isso infere nos meus direitos e no bem-estar de toda a população. Certo!?
                E com essa mentalidade conservadora, arcaica, preconceituosa, vamos sobrevivendo (sem nenhum arranhão!?). E assistindo de camarote ao progresso dos nossos vizinhos latinos. É! Aquele tal progresso gravado na bandeira brasileira... aquele mesmo!
                  

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